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segunda-feira, setembro 01, 2008

Terceiro exercício - poema de Nestor Corso

TROVÔES PARRUDOS, CORAÇÃO OSSUDO, VENTO SOTURNO
As ruas são meus brinquedos, passo pelos becos e seus segredos
Embora um tanto DESILUDIDO, meus ossos ainda respondem
Meu estômago não rompeu laços diplomáticos
Muitos nas calçadas se escondem, muito mais DOLORIDOS
Do que eu, um metido a super bonzinho em seu apogeu
Um amante social que só enxerga os coliseus
Há uma senhora adormecida, com sua expressão e seu coração
Passando-me um telefone sem fio, sugerindo uma partida
Sua fronte apaga as luzes
É mínima sua respiração
Um xale tenta proteger seu corpo, mas há algo ENRUSTIDO...
Que sua própria expressão mostra apesar de qualquer proteção
Talvez o frio a possua
Talvez encontre um SENTIDO
Antes que a ironia de um tal destino, um cara às vezes safado
Resolva dar uma passada supostamente para lhe jogar uns trocados
Ou apenas para ser chamado de DESGRAÇADO! sim, DESTINO,
Não se faça de desavisado... DESAVISADO!

(Nestor Corso)

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