Noite
adormecido ao léu
na lomba da floresta
cedendo sob o céu
à tentação funesta
a cama na calçada
limite da sarjeta
e a testa hipotecada
nas fronhas do capeta
embora haja vassoura
não é doido varrido
mas teme quanto agoura
seu sono dividido
no seco olho da rua
é cisco e não se move
quem passa dá-lhe a pua
ou torce a ver se chove
[Foto de Mario Rui Feliciani, ponto de partida do poema “Noite”. ]
Aviso:
Agora, a oficina online poesia feita de quê? possui um blog próprio http://poesiafeitadeque.blogspot.com/. Estão todos convidados: participem!
quarta-feira, janeiro 17, 2007
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