Uma frenética melodia
Chega para mim como uma visita
Um piano tentando me dizer coisas indistintas
Gritando, sussurrando, alcançando memórias perdidas
Num primeiro momento não admito, mas ela faz certo sentido
Quando se equipara à confusão que vem me distraindo então
Há um fantasma sentado aqui ao meu lado numa sala
E para onde eu vou evoca um labirinto íntimo
Traz frustrações de novo para dentro
E parece sem tempo
Traz consigo tons distantes
Um silêncio um tanto barulhento
Desenha uma sintonia desconhecida
Mas não tão estranha quando penso no desejo
Ou no grande apego que não admito que tenho
Sinto-me um prisioneiro dessa visita
Imagem do que já fui ou fiz um dia
Em amores hesitantes
Então como numa oitava inesperada
Viro o rosto quando quando vejo que foi engodo
E um ideal descarado vê de perto uma estátua grega
Então supero e sigo em frente numa estrada não sinalizada
(Eric Philip Sukys)
Aviso:
Agora, a oficina online poesia feita de quê? possui um blog próprio http://poesiafeitadeque.blogspot.com/. Estão todos convidados: participem!
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