Coração lua de vento
vida brisa
fino sopro no corpo ardendo
sai sai sai
Coração relógio do tempo
desponteiriza
os segundos, o momento
vai vai vai
O canto é tarde, me sento
ávida vida, me brisa, por dentro
Na adega
Céu de vinho
noite de uva
tua, turva
Vida de veludo
festa das salivas
sob o céu das bocas
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No seu corpo, harpa
veias vibrantes cordas
notas corporais
pingos águas bailarinas
corpos musicais
Ouço silêncio de sinos
o infinito é sem ritmo
vaga suspensa melodia
voam badaladas de saudade
venta peito, soprar não posso
Desconhecidos são os caminhos do som
Um comentário:
Belo poema o segundo gosto muito de festa das salivas sob o céu da boca , como já tinha notado o renan na crítica
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