Tenho a poesia enquanto procura de fixar o inefável – o inexprimível e o gozoso: o sorriso de uma ironia, o esgar de uma injustiça, a vertigem de um gemido, o brilho da água. Então, cada poema, cada texto poético, será um momento preciso, e em si mesmo imprevisível e irrepetível, uma epifania. Epifania da claridade e da desdita. Assim, qualquer escolha que façamos ao publicar, justamente a partir dos nossos critérios, deverá dar a melhor oportunidade de revelar a cada poema e texto poético – porque todos comportam, neste sentido, independentemente da sua forma, o mesmo valor.
Pedro Silva Sena
http://arvoredaspalavras.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário